Na pequena e pacata cidade de Washington, onde a rotina raramente é quebrada por grandes tragédias, o início de junho trouxe uma notícia que paralisou o país. Três irmãs — Paityn, Evelyn e Olivia Decker, de apenas 9, 8 e 5 anos — foram encontradas mortas após uma visita ao pai. O que deveria ser um encontro paterno se transformou em um dos casos mais angustiantes da década.
A pergunta que ecoa nos lares americanos é a mesma: como isso foi possível?
Na manhã de segunda-feira, 2 de junho, o silêncio do acampamento improvisado onde Travis Decker, 32 anos, vivia em sua caminhonete foi quebrado por sirenes e gritos abafados. A polícia acabara de localizar os corpos das três meninas, com os punhos amarrados e sacos plásticos sobre a cabeça.
A causa da morte: asfixia. O suspeito? O próprio pai.
Travis, um ex-militar que já foi condecorado, havia caído numa espiral de instabilidade emocional e exclusão social após deixar o exército. Vivendo em situação de rua, sem endereço fixo, ele ainda assim obteve o direito a visitas regulares com as filhas, fruto de um acordo judicial com a ex-esposa, Whitney Decker.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar