Nos últimos meses, em meio a palcos iluminados e bastidores silenciosos, uma figura discreta, mas incansável, tornou-se presença constante ao lado de uma das artistas mais queridas do Brasil. Francisco Gil, músico talentoso e herdeiro direto do legado da família Gil, dividia-se entre os compromissos com a banda Os Gilsons, a criação da filha e uma missão muito mais íntima e dolorosa: cuidar da mãe.
Preta Gil, que faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, após uma longa e corajosa batalha contra um câncer no intestino, enfrentou a fase mais delicada da doença com o apoio incondicional do único filho. Francisco, de 30 anos, é fruto de seu relacionamento com o ator Otávio Muller. Apesar da juventude, assumiu com maturidade impressionante o papel de cuidador, confidente e apoio constante.
Enquanto o Brasil acompanhava, pela mídia, cada novo boletim médico e cada declaração esperançosa de Preta, nos bastidores era Francisco quem segurava sua mão, ouvia seus medos, e sorria com ela nos raros momentos de alívio.
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