Por alguns instantes, ninguém desconfiou. Na movimentada manhã da última quarta-feira, em plena Avenida Eduardo Ribeiro, coração pulsante de Manaus, um homem caminhava lentamente empurrando uma cadeira de rodas. Sentado nela, um idoso aparentemente adormecido. O cenário, à primeira vista, não destoava da rotina de uma cidade grande — até que algo chamou a atenção.
Comerciantes e pedestres pararam. Olhares se cruzaram. Havia algo errado ali.
Foi o comportamento hesitante de Rômulo Alves da Costa, 42 anos, que despertou a curiosidade. Ele se aproximava de pessoas com pedidos de ajuda financeira, mencionando dificuldades para comprar comida e produtos de higiene para si e o avô, que, segundo ele, não podia mais se mover sozinho.
Mas à medida que o tempo passava, a falta de reação do idoso, José Pequenino da Costa, 77 anos, tornava-se impossível de ignorar.
E então veio o choque: o idoso estava morto.
A polícia foi acionada. A cena que se desdobrou ali foi de incredulidade.
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