Indonésia — O silêncio que desceu sobre as encostas do vulcão Rinjani neste terceiro dia de buscas contrasta com a urgência que toma conta da equipe de resgate. O tempo fechou — literalmente. A operação para resgatar a brasileira Juliana Marins, de 34 anos, foi abruptamente suspensa neste domingo após condições climáticas severas tornarem impossível o avanço das equipes.
A montanha, conhecida por sua beleza exótica e trilhas desafiadoras, agora se transforma em um enigma angustiante para todos os envolvidos.
Juliana está viva. Foi localizada por drones a uma distância de apenas 250 metros da última posição segura alcançada pelos socorristas. No entanto, um abismo de 350 metros em terreno instável separa os voluntários do local exato onde ela está — sozinha, ferida e à mercê de uma natureza que se mostra implacável.
O resgate, que parecia cada vez mais próximo, entrou em pausa em um dos momentos mais críticos desde o início da operação.
Uma trilha que virou armadilha
O que começou como uma aventura dos sonhos rapidamente virou um pesadelo.
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