A recente onda de violência política em Moçambique, evidenciada pelo assassinato do advogado Elvino Dias, tem gerado um clima de incerteza e temor. Com a crescente insatisfação popular em relação à FRELIMO, partido no poder, surgem temores de que a resistência à oposição, simbolizada por figuras como Venâncio Mondlane, esteja se intensificando.

Venâncio Mondlane, ex-presidente da Juventude da Renamo e agora candidato presidencial, tem sido uma voz proeminente na luta por uma Moçambique mais justo e transparente.

Sua trajetória política, marcada por um compromisso inabalável com a democracia e os direitos humanos, fez dele uma figura carismática, mas também um alvo para aqueles que temem suas propostas de mudança.

Com o aumento da pressão popular sobre a FRELIMO, que enfrenta críticas crescentes por corrupção, má gestão e repressão, a estratégia de eliminar a oposição parece ter ganhado força.

O assassinato de Elvino Dias, um defensor apaixonado dos direitos humanos e assessor de Mondlane, não pode ser visto apenas como um ato isolado, mas como parte de uma tática mais ampla de silenciamento e intimidação.

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