Faleceu neste domingo, aos 92 anos, Léo Batista, um dos jornalistas mais icônicos da história do Brasil. Conhecido por seu carisma e simpatia, ele construiu uma carreira notável ao longo de quase um século, destacando-se principalmente na imprensa esportiva, mas também deixando sua marca em diversas outras áreas do jornalismo. Além de ter sido parte da equipe do Jornal Nacional, Léo dedicou 40 anos de sua vida à cobertura do Carnaval do Rio de Janeiro, tanto no rádio quanto na televisão.

Ele faleceu no Hospital Rios D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em decorrência de um tumor no pâncreas.  O jornalista foi internado no dia 6 de janeiro devido a um quadro de desidratação e dor abdominal. Exames revelaram a presença do tumor, o que resultou em sua internação na UTI nos últimos dias de vida, mas ele não conseguiu resistir.  Carinhosamente chamado de Seu Léo, ele dedicou cerca de 77 anos ao jornalismo, com 54 deles na TV Globo. Sua trajetória se tornou uma fonte de inspiração para várias gerações de jornalistas que tiveram contato com seu trabalho ou apenas o admiraram à distância, reconhecendo sua “voz marcante”.  O início da carreira de Léo Batista aconteceu ainda na adolescência, aos 15 anos, quando começou a trabalhar no serviço de alto-falantes em Cordeirópolis, cidade paulista onde nasceu em 22 de julho de 1932.

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