Após dias internada em coma, Cecília finalmente desperta. Laís corre ao hospital com esperança no coração, mas é recebida pelo médico com uma expressão grave. Ao ver o semblante dele, seu corpo gela.
— Ela acordou? A Cecília acordou? — pergunta, com a voz trêmula.
O médico faz um leve aceno positivo, mas seu olhar denuncia que a notícia não é boa.
— Acordou, sim… mas os exames revelaram algo grave.
Descobrimos um aneurisma cerebral de grandes proporções. Ele pode se romper a qualquer momento. E… não é operável.
Laís mal consegue conter o choro.
— Isso não pode ser verdade… ela estava melhorando!
O médico explica que o trauma do acidente pode ter agravado uma condição pré-existente. Marco Aurélio, que escuta tudo do lado de fora, entra na sala e diz:
— Eu quero ver a minha irmã.
Por favor.
O médico concorda. Ele os acompanha até o quarto, onde Cecília os espera com um sorriso frágil.
Nos dias que antecederam o despertar de Cecília, algo já havia começado a mudar.
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