Era um domingo como outro qualquer em Itapecerica da Serra. A rotina da família de Ana Luiza seguia tranquila até que um motoboy bateu à porta da residência da jovem, trazendo um "mimo". A entrega, inusitada e inesperada, foi feita à irmã mais nova de Ana, Sofia, que, sem desconfiar de nada, guardou o doce. No dia seguinte, o bolo de pote foi entregue a Ana Luiza, acompanhado de um bilhete enigmático: “Um mimo para a garota mais linda que eu já vi”.
A mensagem, escrita à mão, despertou risos, talvez até encantamento. Ana, como qualquer jovem, podia ter interpretado aquilo como uma paquera inocente, um gesto de admiração. Mas o que parecia um gesto romântico e inofensivo se revelou o início de uma tragédia.
O começo do pesadelo
Minutos após consumir o bolo, Ana começou a sentir-se mal. Desconforto abdominal, tontura, náuseas.
O pai, preocupado, a levou imediatamente ao hospital mais próximo. Lá, os médicos diagnosticaram um quadro de intoxicação alimentar. Ela foi medicada, recebeu soro e, aparentemente estável, teve alta ainda no mesmo dia.
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