A confirmação da morte da brasileira Juliana Marins, de apenas 26 anos, nesta terça-feira (24), vai muito além de uma perda pessoal e dolorosa: ela escancara um alerta que já vinha sendo emitido pelas autoridades e especialistas há algum tempo. O Monte Rinjani, na Indonésia, onde a jovem sofreu uma queda fatal durante uma trilha, é bonito, sim, mas também extremamente perigoso.
E os números confirmam isso.
De acordo com dados divulgados em março deste ano pelo governo local, o Parque Nacional do Monte Rinjani, considerado um dos cartões-postais da Indonésia, já foi palco de oito mortes em cinco anos. Só em 2024, antes mesmo da metade do ano, 60 incidentes foram registrados, praticamente o dobro de 2023, quando houve 35 ocorrências.
O crescimento é gritante.
Juliana foi a mais recente entre as vítimas, e sua história tem causado comoção no Brasil e no exterior. A jovem, natural de Niterói (RJ), fazia uma trilha em direção ao cume da montanha quando, segundo relatos, teria se afastado do grupo e escorregado por uma encosta íngreme.
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