Juliana Marins tinha 28 anos e um sonho na mochila. Desde fevereiro, ela viajava sozinha pela Ásia, desbravando culturas, paisagens e experiências, tudo registrado com alegria em suas redes sociais. Natural de Niterói (RJ), ela era dançarina de pole dance e apaixonada por liberdade, natureza e autoconhecimento. O mochilão era seu grande projeto de vida – uma aventura planejada com carinho e coragem.
Mas, infelizmente, o roteiro mudou drasticamente no último fim de semana.
Na manhã do sábado, 21 de junho, Juliana se aventurava em uma trilha no Monte Rinjani, um dos pontos mais altos da Indonésia, com mais de 3.700 metros de altitude. Durante o percurso, sofreu uma queda e desapareceu. A partir daí, começou uma corrida contra o tempo. Amigos, seguidores e autoridades locais se mobilizaram, mas o resgate se mostrou um verdadeiro desafio.
Buscas dificultadas e angústia nas redes
Os dias seguintes foram marcados por uma operação delicada e tensa. A região onde Juliana caiu era extremamente íngreme, com penhascos e vegetação fechada. Para piorar, o tempo não ajudava: neblina densa, vento forte, terreno escorregadio e até a limitação de cordas adequadas para a altura dificultavam o avanço dos socorristas.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar