Por pouco, ele não perdeu a visão. O que parecia ser apenas mais um dia comum de trabalho em meio à natureza exuberante da Indonésia, acabou se transformando em um dos episódios mais angustiantes da vida do empresário britânico Tony Exall, de 58 anos. Proprietário de uma agência de turismo e acostumado a guiar grupos por trilhas tropicais e paisagens remotas, Tony jamais imaginou que uma criatura silenciosa e quase invisível seria capaz de desafiar seu autocontrole, sua saúde — e o seu olho.
Tudo começou em 22 de maio, quando Tony liderava um grupo de turistas em uma expedição pelas florestas úmidas do arquipélago asiático. Entre sorrisos, suor e o zumbido dos insetos locais, ele começou a sentir algo estranho. Uma coceira insistente no olho esquerdo. Primeiro, pensou ser apenas suor escorrendo pela testa ou até uma picada inofensiva de mosquito.
Nada que merecesse alarde.
Mas o incômodo não passou. Na verdade, só piorava.
Duas horas se passaram. A sensação já não era mais apenas irritante, mas alarmante.
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