No Brasil, o sistema prisional enfrenta inúmeros desafios que vão além da superlotação e das condições precárias. Entre essas questões, uma em particular chama atenção: a dificuldade que mulheres encarceradas enfrentam para receber salários justos pelo trabalho realizado dentro das prisões. Esse cenário não apenas viola direitos fundamentais, mas também perpetua ciclos de exclusão social e econômica.

Neste artigo, vamos explorar essa realidade com profundidade, abordando os principais obstáculos enfrentados pelas detentas e como isso impacta suas vidas e as de suas famílias.

O Contexto do Trabalho Prisional no Brasil

O trabalho prisional é um dos pilares da política de ressocialização no Brasil. Em teoria, ele oferece às pessoas privadas de liberdade uma oportunidade de ocupação, qualificação profissional e geração de renda.

No entanto, na prática, muitas vezes esse trabalho se torna uma ferramenta de exploração. Para as mulheres, a situação é ainda mais crítica. Apesar de representarem menos de 7% da população carcerária brasileira, elas enfrentam desigualdades estruturais que dificultam o acesso ao mercado formal de trabalho, tanto dentro quanto fora das grades.

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