Por mais de 40 anos, Celso atravessou as redações do país como uma bússola ética e criativa. Quando se aposentou em dezembro de 2024, depois de uma década comandando o “mesão” do R7 — como era conhecido o centro nevrálgico das decisões editoriais —, poucos imaginavam que o seu capítulo final viria tão cedo. E tão abruptamente.
A notícia de sua morte se espalhou com a mesma velocidade de um “furo” jornalístico.
Mas, desta vez, não era Celso quem coordenava a manchete. Ele era, agora, o protagonista de uma despedida que ninguém queria escrever.
Para muitos, Celso Fonseca era mais do que um jornalista. Era um contador de histórias, um mentor incansável, um farol em meio à turbulência do noticiário diário. Colegas o descrevem como alguém que sabia, como poucos, identificar o que era essencial: o que tocaria o leitor, o que faria diferença, o que merecia estar na manchete.
No comando do Portal R7, entre agosto de 2014 e dezembro de 2024, Celso não apenas liderou. Ele moldou uma geração. “Era como se ele tivesse um radar interno para o que realmente importava”, relembra uma ex-colega de redação.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar