Moçambique enfrenta um momento crítico em sua trajetória política e econômica, à beira de um colapso que ameaça desestabilizar a sociedade. As tensões sociais, a corrupção endêmica, e a falta de confiança nas instituições governamentais têm gerado um ambiente de incerteza que afeta todos os níveis da vida cotidiana.

Nos últimos anos, a economia moçambicana tem enfrentado sérios desafios.

A combinação de crises financeiras globais, desastres naturais recorrentes e a má gestão dos recursos públicos tem contribuído para um cenário de recessão. A inflação disparou, os preços dos alimentos aumentaram, e a pobreza atinge níveis alarmantes, afetando principalmente as comunidades mais vulneráveis. O desemprego jovem, que já era elevado, continua a crescer, gerando frustração e descontentamento entre a população.

Esses fatores econômicos estão interligados a uma crise política profunda. A FRELIMO, partido no poder desde a independência, enfrenta um crescente descontentamento popular. As recentes eleições, marcadas por alegações de fraude e falta de transparência, resultaram em uma crescente desconfiança nas instituições democráticas.

O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar