Por trás do sorriso fácil e das risadas em alto volume, uma tensão crescente se desenrola nos bastidores do humor brasileiro. Quando um comediante vai longe demais? E, mais importante: quem decide isso?
Foi essa pergunta — desconfortável, urgente, polarizadora — que explodiu nas redes sociais após a condenação do humorista Léo Lins a oito anos e três meses de prisão
por piadas consideradas preconceituosas. O caso, que abalou o meio artístico e dividiu a opinião pública, ganhou ainda mais repercussão quando Marcos Mion, um dos apresentadores mais queridos da TV brasileira, decidiu se posicionar.
Mas, como acontece nas grandes histórias, o enredo teve reviravoltas.
Na quarta-feira (4), Marcos Mion publicou em suas redes sociais uma mensagem que acendeu o estopim da polêmica: elogiou Léo Lins como humorista, mesmo deixando claro que não respeitava o estilo de humor do colega.
“Acho ele um excelente comediante, embora não goste e não respeite o tipo de humor que escolheu fazer”, escreveu Mion, em tom aparentemente diplomático. Porém, para um público inflamado e dividido, a fala caiu como gasolina no fogo.
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