A motivação para o crime está relacionada a uma discussão entre o caseiro e a médica sobre a cobrança de serviços prestados.

A médica Lea Cândida Valverde de Rezende, de 72 anos, foi brutalmente assassinada com pauladas e seu corpo foi abandonado em um valão na própria propriedade, localizada no interior do Rio de Janeiro.

O ataque, perpetrado pelo caseiro de 26 anos, ocorreu sem que a vítima tivesse qualquer chance de defesa. O caso está sendo tratado como feminicídio e aconteceu no dia 3 de novembro, mas o suspeito foi detido na última segunda-feira (11/11).

De acordo com informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), a discussão que levou ao crime girava em torno da cobrança por serviços prestados. No dia do assassinato, o suspeito teria atacado Lea enquanto ela estava montada em um cavalo, puxando-a pelos cabelos.

Ela caiu e, já no chão, foi golpeada na cabeça três vezes, resultando em sua morte instantânea. A investigação sobre o crime começou em 6 de novembro, após uma amiga da médica perceber sua falta no trabalho e informar as autoridades.

Após cometer o ato brutal, o suspeito escondeu o corpo da médica enrolado em uma lona dentro de um valão na fazenda. Em seguida, ele fugiu para Cataguases, Minas Gerais, levando consigo objetos pessoais da vítima, incluindo seu carro e cartões bancários.

No que diz respeito à prisão do autor do crime, a identidade do caseiro não foi divulgada pela Polícia Civil fluminense. Ele foi encontrado e detido, e indicou aos policiais onde havia escondido o corpo de Lea.

Lea tinha uma carreira de 46 anos na área da saúde e era proprietária da fazenda em Sapucaia. Em seu Instagram, ela frequentemente compartilhava imagens que retratavam tanto sua vida como médica quanto momentos de lazer na fazenda, onde costumava montar a cavalo.