Em meio a uma sociedade cada vez mais consciente sobre questões de violência de gênero, surgem casos que nos deixam perplexos pela crueldade e frieza com que são executados. O caso de Maria Daniela Ferreira Alves, jovem de 19 anos que teve sua vida drasticamente alterada após um episódio traumático em Coité do Nóia, interior de Alagoas, é um desses exemplos que nos obrigam a refletir sobre a vulnerabilidade feminina e a urgência de medidas mais eficazes de proteção.
O que deveria ser apenas uma confraternização entre colegas de trabalho transformou-se em um pesadelo para Maria Daniela. Em 6 de dezembro de 2024, a jovem compareceu a uma celebração na escola onde trabalhava. Segundo relatos, ela consumiu apenas uma cerveja durante o evento. Inicialmente, seu pai iria buscá-la, mas Daniela enviou uma mensagem à mãe perguntando se poderia pernoitar na casa de uma amiga.
Após deixar a confraternização, Daniela foi para a residência da colega conforme combinado. De lá, encontrou-se com um rapaz de 18 anos, com quem já havia se relacionado anteriormente. O jovem, que posteriormente seria identificado como o principal suspeito do crime, a buscou e a levou para uma chácara pertencente à família dele.
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