A recente descoberta de um esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) abalou o cenário político brasileiro, gerando um intenso debate entre o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu antecessor, Jair Bolsonaro. A fraude, que resultou em prejuízos superiores a R$ 6,3 bilhões para aposentados e pensionistas, envolveu descontos indevidos em benefícios previdenciários, realizados por meio de Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com entidades associativas.
Em coletiva de imprensa realizada em Moscou, onde cumpre agenda oficial, o presidente Lula afirmou que a origem do esquema remonta ao ano de 2019, ou seja, ainda durante o governo Bolsonaro. Segundo Lula, foi justamente em sua atual gestão que o esquema foi desmontado, graças à atuação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal. O presidente fez questão de frisar que as investigações ocorreram de forma discreta e técnica, sem espetáculos midiáticos, mas com resultados concretos.
Lula classificou o caso como um “assalto ao bolso dos aposentados” e demonstrou indignação com a forma como o sistema foi utilizado para prejudicar pessoas vulneráveis. De acordo com o levantamento feito pela CGU, mais de 3 mil contratos apresentavam indícios de irregularidade.
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