Na pacata Alterosa, no sul de Minas Gerais, onde a vida costuma correr sem pressa e todo mundo conhece o nome do vizinho, a tranquilidade foi abruptamente rompida por uma cena que ainda ecoa nos becos da cidade. Na última terça-feira (20), dois corpos foram encontrados em uma casa simples: o de uma jovem mulher de 29 anos e o de seu filho, um bebê de apenas um ano.
Ambos mortos há dias. Ambos esquecidos no silêncio.
O que mais assusta é como tudo aconteceu longe dos olhos atentos da comunidade. Por quatro dias inteiros, a casa permaneceu fechada. As janelas, fechadas. O portão, entreaberto. Nenhuma movimentação. Nenhum choro de criança. Apenas um crescente cheiro estranho que começou a incomodar a vizinhança — e que anunciava, com atraso, uma tragédia escondida.
Foi a mãe da jovem quem encontrou a cena macabra. Preocupada com a falta de notícias da filha, que frequentemente visitava um namorado em Conceição Aparecida, ela decidiu ir até a casa da filha. O que viu ao se aproximar jamais será esquecido: o portão entreaberto, o silêncio pesado, e um enxame de moscas denunciando algo muito errado.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar