Nesta terça-feira (1º), o governo brasileiro enviou uma carta formal à revista britânica The Economist, em resposta a um artigo publicado no último domingo (29) que criticava a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No texto, a revista questionou tanto a coerência das ações de Lula no exterior quanto sua popularidade interna. A resposta veio assinada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e destacou os avanços diplomáticos e institucionais do Brasil sob o comando do petista.
A publicação da The Economist gerou forte repercussão dentro e fora do país. Ao afirmar que Lula seria “incoerente no exterior” e “impopular em casa”, a revista tocou em pontos sensíveis para o atual governo, que tenta equilibrar seu discurso progressista com as complexas demandas da política internacional e a constante pressão por resultados no cenário doméstico.
Em sua carta, Mauro Vieira foi direto. Argumentou que poucos líderes mundiais mantêm o mesmo grau de coerência que Lula em temas como democracia, sustentabilidade, multilateralismo e paz — os quatro pilares que, segundo ele, sustentam a agenda internacional do Brasil.
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