O Brasil inteiro acompanha, com pesar e indignação, os desdobramentos de uma tragédia que escancarou a dura realidade de muitos trabalhadores do campo. Em Cajati, no interior de São Paulo, uma jovem de apenas 22 anos perdeu a vida de forma abrupta e chocante, enquanto realizava a colheita de açaí. O acidente, causado por um choque elétrico, não foi apenas uma fatalidade — foi um retrato doloroso da negligência e da ausência de medidas básicas de segurança no trabalho rural.
Diana Francine dos Santos Rodrigueiro, com seus sonhos interrompidos, era uma das muitas jovens que, longe das capitais e dos holofotes, sustenta o país com o suor no rosto. No dia 7 de maio, ela foi chamada para atuar em uma nova função na Fazenda Palmavalle, onde não recebeu o devido treinamento para o uso da ferramenta metálica com a qual trabalharia.
O que deveria ser mais um dia de trabalho virou tragédia quando a haste de alumínio usada na colheita tocou uma fiação elétrica exposta. O choque foi fulminante.
O que aconteceu com Diana é um alerta que não pode ser ignorado.
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