Neste domingo, 20 de julho, chega ao fim a licença do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), após quatro meses afastado do mandato sem definição clara sobre os próximos passos. Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo está desde março nos Estados Unidos, onde tem mantido uma agenda de encontros e articulações políticas, especialmente com figuras ligadas ao ex-presidente Donald Trump.
Embora pai e filho já tenham insinuado que a permanência de Eduardo em solo americano é estratégica, não há uma decisão oficial sobre o que será feito a partir da segunda-feira (21). A indefinição virou uma dor de cabeça para o PL, que se vê pressionado a apresentar uma solução diante do cenário político cada vez mais tenso, especialmente após a operação da Polícia Federal que atingiu Jair Bolsonaro na última sexta-feira (18).
A operação da PF, que cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente e na sede do PL, em Brasília, resultou na apreensão de pen drives, dinheiro em espécie e do celular de Bolsonaro. Além disso, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, ele foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica, teve restringido o uso das redes sociais e está proibido de manter contato com o filho Eduardo, também investigado no inquérito.
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