Era uma segunda-feira aparentemente comum de agosto, quando algo extraordinário começou a se desenrolar na rodovia que eu percorro diariamente. Voltava do trabalho, cabeça cheia, olhos cansados, mas mesmo assim estes captaram algo que fez meu coração pulsar de forma diferente. No acostamento, um cachorro vira-lata, visivelmente magro e sujo, estava sentado entre o mato, olhando com olhos esperançosos cada carro que passava.
Como se buscasse alguém.
"Ele deve estar esperando o dono voltar", pensei na hora. Com um nó na garganta, continuei minha viagem. No entanto, o cachorro permaneceu em minha mente.
Na terça-feira, lá estava ele, exatamente na mesma posição e com a mesma expressão de expectativa.
Seu olhar cheio de esperança parecia diminuir a cada carro que passava sem parar. Na quarta, ainda estava lá, agora mais magro e sujo. Parei e deixei comida e água, mas ele não se aproximou. Continuava a olhar para a estrada, como se dissesse: "Não é você quem estou esperando.
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