Por trás do semblante tranquilo de uma jovem universitária, escondia-se um plano frio e calculado. O que parecia ser mais um crime comum no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, revelou um dos casos mais chocantes do ano — um parricídio motivado por ganância e marcado pela traição dentro do próprio lar.
Na madrugada de 20 de junho, Ayres Botrel, de 60 anos, foi encontrado morto em sua casa enquanto dormia.
A cena parecia silenciosa, quase serena — não havia sinais de arrombamento, luta ou resistência. Mas o que as autoridades não sabiam naquele momento era que o maior inimigo de Ayres vivia sob o mesmo teto: sua filha, Amanda Chagas Botrel, de apenas 19 anos.
Estudante de psicologia e descrita por conhecidos como uma jovem reservada e estudiosa, Amanda surpreendeu a todos quando, seis dias após o crime, foi detida sob acusação de ser a autora intelectual do assassinato.
Durante o velório do pai, suas palavras não apenas causaram desconforto, mas levantaram as primeiras suspeitas. Contradições em seu relato, mudanças de versão e uma frieza incomum para uma filha enlutada chamaram a atenção da polícia.
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