A madrugada que deveria ter sido apenas mais uma a irromper na Grande São Paulo tornou-se palco de um acontecimento trágico que chocou de maneira profunda a comunidade de Carapicuíba. O artista MC Paulinho DK, intérprete de funk, com somente 25 anos de vida, teve seu futuro promissor destruído, de forma brutal, na sequência de um tiroteio disparado por pistoleiros desconhecidos.
Este evento trágico não serve apenas para assinalar a perda sem remissão de um talento que despontava; ele testemunha também para a cruel realidade da violência urbana que persiste a atormentar as periferias paulistas, que apressam diariamente na busca de uma vida melhor por meio da música.
O efeito dessa perda se faz sentir bem além das fronteiras de Carapicuíba, fazendo prender-se na memória coletiva como um lamento do quanto a criminalidade sem freio ainda ceifa vidas jovens e interrompe sonhos que podiam dar certo.
Desse modo, a morte de Paulinho DK levanta questões fundamentais sobre segurança pública, proteção de artistas em ascensão e a relevante função que a música representa como meio de transformação nas comunidades periféricas.
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