O que deveria ser um lar seguro transformou-se em cenário de atrocidades que nenhuma criança jamais deveria experimentar. A morte de Maria Isis Vieira de Amor, uma menina de apenas 1 ano e 10 meses, em março de 2025, revelou uma das facetas mais sombrias da violência doméstica no Brasil. Este caso, que abalou profundamente a cidade de Colatina, no Espírito Santo, expõe não apenas a crueldade de que alguns seres humanos são capazes, mas também as falhas sistêmicas que permitem que tais barbáries passem despercebidas até que seja tarde demais.
Na manhã fatídica de 13 de março, Maria Isis deu entrada em estado gravíssimo no Hospital de Colatina. Sua madrasta, Myllena Carla Andrelino, alegava que os ferimentos eram consequência de uma queda da escada ocorrida no dia anterior, quando a criança estava sob os cuidados da babá. No entanto, a versão apresentada começou a se desmoronar quando os médicos identificaram lesões incompatíveis com uma simples queda acidental.
O laudo médico era devastador: fratura no braço direito, hematomas extensos na cabeça, pescoço, costas e, mais alarmante ainda, nas partes íntimas da criança.
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