O cenário político brasileiro voltou a ser sacudido nesta terça-feira, 17 de junho, quando a Polícia Federal concluiu o indiciamento de mais de 30 pessoas no polêmico caso conhecido como "Abin paralela". Entre os indiciados está o ex-presidente Jair Bolsonaro, que não tardou em se manifestar publicamente sobre a decisão, reafirmando sua postura de confronto com o sistema judiciário brasileiro.
Durante um evento em Presidente Prudente, interior de São Paulo, Bolsonaro pronunciou palavras que ecoaram por todo o país: "Eu duvido que alguém no Brasil foi mais perseguido do que eu. Mas vale a pena. Nós temos que enfrentar os desafios. Nós mexemos com um sistema podre". Essas declarações ilustram perfeitamente o tom que o ex-presidente mantém diante das investigações que o cercam, transformando cada processo legal em uma narrativa de perseguição política.
Para compreender a magnitude deste caso, é fundamental entender o que representa a chamada "Abin paralela". Segundo as investigações da Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência teria sido utilizada de forma irregular durante o governo Bolsonaro, funcionando como uma estrutura de espionagem voltada para monitorar opositores políticos e figuras críticas ao governo.
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