No último domingo, 29 de junho, a tradicional avenida Paulista, no coração de São Paulo, foi palco de mais um ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Com o objetivo de pressionar por anistia aos investigados e condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, a manifestação contou com discursos inflamados, bandeiras do Brasil, de Israel e até dos Estados Unidos — mas também foi marcada por ausências de peso e um público aquém do esperado.
Ao contrário das grandes mobilizações que marcaram a era bolsonarista nos últimos anos, o evento deste domingo teve proporções bem mais modestas. Testemunhas relataram que apenas parte de uma faixa da avenida foi ocupada. Uma diferença visível se comparada às manifestações anteriores, como a de fevereiro deste ano, que lotou diversas quadras com apoiadores vestidos de verde e amarelo.
Mas o que mais chamou atenção foi a ausência de figuras que, até pouco tempo atrás, ocupavam posição de destaque ao lado de Bolsonaro. Os governadores Ratinho Júnior (PSD-PR) e Ronaldo Caiado (União-GO), por exemplo, ambos apontados como possíveis pré-candidatos à Presidência em 2026, não apareceram.
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