Por trás de cortinas fechadas e sorrisos contidos, um horror silenciado se escondeu – até que o silêncio se rompeu de forma irreversível.
Na pacata Villa Crespo, um bairro tradicional de classe média em Buenos Aires, onde os vizinhos ainda trocam cumprimentos e as ruas ecoam o som dos passos tranquilos de quem vive ali há décadas, a rotina foi abruptamente interrompida por um mistério que escancarou a face mais sombria da convivência familiar.
Na manhã da última quarta-feira, um crime brutal veio à tona – e com ele, uma série de perguntas para as quais nem a polícia, nem os moradores, têm respostas claras. No epicentro da tragédia: uma família aparentemente comum, destruída dentro do próprio lar.
A primeira a notar que algo estava errado foi a empregada doméstica da família.
Acostumada à rotina matinal, ela chegou ao apartamento e encontrou a porta entreaberta. Ao atravessar o corredor, se deparou com uma cena de pesadelo: o corpo do adolescente Ian, de apenas 15 anos, jazia em uma poça de sangue.
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