Naquela tarde comum de quarta-feira, ninguém imaginava que o silêncio das ruas do bairro Parolin, em Curitiba, seria quebrado por uma cena digna de um enredo de novela dramática — mas com a crueza da vida real.
Eram cerca de 15 horas do dia 11 de junho quando uma moradora, tomada por uma suspeita silenciosa que há dias corroía sua paz, decidiu ir até o apartamento do marido.
O que ela encontrou ultrapassou seus piores pressentimentos: a confirmação nua e crua de uma traição. Dentro do imóvel, estava ele — o companheiro com quem dividiu anos de vida — acompanhado da suposta amante.
Mas o que se seguiu não foi um diálogo calmo nem uma despedida civilizada. O que veio a seguir foi fúria. Foi grito. Foi faca.
Testemunhas do condomínio, ainda em choque com a intensidade do que presenciaram, relataram que tudo aconteceu muito rápido — mas com cenas que parecem ter durado uma eternidade na memória de quem viu.
Armada com uma faca e munida de uma dor visceral, a esposa traída posicionou-se diante da janela do apartamento. Em um misto de desespero e indignação, ela quebrou o vidro com a lâmina, gritando palavras que cortavam mais do que o metal em suas mãos:
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