O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, voltou a colocar os holofotes sobre o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Desta vez, o motivo foi uma postagem feita pelo parlamentar no X (antigo Twitter), em 29 de junho, durante o ato público liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo. A manifestação reuniu apoiadores e aliados políticos, e teve forte teor de contestação ao Judiciário.
De acordo com Moraes, a publicação — que traz um vídeo do deputado Gustavo Gayer (PL-GO), falado em inglês e com críticas diretas às investigações contra o ex-presidente — tem como objetivo interferir diretamente na ação penal que corre no STF, na qual Jair Bolsonaro é réu. Trata-se do processo de número AP 2.668/DF, atualmente na etapa de apresentação das alegações finais pelas partes envolvidas.
Segundo o despacho de Moraes, Eduardo Bolsonaro “permanece praticando condutas com o objetivo de interferir e embaraçar o regular andamento do processo”. O ministro determinou que o vídeo seja incluído no inquérito que investiga o próprio Eduardo por crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
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