O Brasil ainda tenta digerir a chocante revelação que abalou Minas Gerais nesta última semana. O que começou como mais um caso de desaparecimento misterioso acabou revelando uma verdade difícil de aceitar: a morte de Soraya Tatiana Bomfim França, professora respeitada de 56 anos, foi causada pelo próprio filho, Matteos França Campos, de 32 anos.
Soraya foi dada como desaparecida no sábado, 19 de julho.
Seu corpo só seria encontrado no domingo seguinte, próximo a um viaduto em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Estava coberto por um lençol, com marcas de violência. A polícia suspeitou desde o início que os sinais haviam sido colocados propositalmente para confundir a investigação — e acertou.
A parte mais perturbadora de todo o enredo, no entanto, não está apenas no crime em si, mas na encenação que se seguiu.
Matteos, o autor confesso do assassinato, esteve no velório da mãe. Chorou diante do caixão. Abraçou parentes. Consolou os enlutados com palavras comoventes, que hoje soam ocas e ensaiadas.
Quem assistiu àquela cena jamais imaginaria que por trás das lágrimas havia um crime escondido.
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