Na noite de sábado, 17 de maio, um episódio macabro abalou o pacato bairro Timbezinho, em São João Batista, Santa Catarina. Eram 21h43 quando moradores começaram a ouvir pedidos de socorro que rasgavam o silêncio característico da região rural. Instantes depois, uma explosão iluminou o céu escuro: um automóvel ardia em chamas numa estrada de chão, cenário que rapidamente se transformaria em um dos crimes mais chocantes já registrados na cidade.
Acionado para combater o incêndio veicular — situação rotineira para a corporação —, o Corpo de Bombeiros foi surpreendido por algo muito além de um simples acidente. Chegando ao ponto indicado, os brigadistas encontraram o carro totalmente tomado pelo fogo. O acesso difícil exigiu perícia, e apenas com o uso de espuma química e técnicas específicas de resfriamento foi possível dominar as labaredas que devoravam o veículo.
Quando o fogo enfim cedeu, revelou‑se um panorama de terror. Durante a inspeção no interior do automóvel, um corpo carbonizado foi localizado no banco traseiro, irreconhecível. O espanto aumentou quando os bombeiros abriram o porta‑malas: ali estavam mais dois cadáveres, igualmente carbonizados.
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