A escalada de tensões entre os Estados Unidos e o Brasil ganhou novos contornos nesta sexta-feira, 25 de julho, após declarações contundentes de representantes do governo Donald Trump. O alvo da vez é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que já teve seu visto de entrada revogado e agora pode ser enquadrado na Lei Magnitsky — instrumento legal norte-americano usado para punir estrangeiros envolvidos em corrupção ou violação de direitos humanos.
A notícia, que caiu como uma bomba no cenário político nacional, veio acompanhada de um recado direto: “Estamos atentos e tomando as devidas providências”, afirmou Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública dos EUA, em publicação compartilhada pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Beattie foi ainda mais enfático ao responsabilizar Moraes por “censura e perseguição política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Uma articulação com DNA bolsonarista
O movimento não surgiu do nada. Nos bastidores, nomes conhecidos como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Paulo Figueiredo, neto do último presidente da ditadura militar brasileira, têm pressionado o governo americano para reagir às ações do STF.
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