O relógio marcava pouco depois das 3h (horário local) quando o céu sobre Teerã se iluminou com clarões de fogo. Em questão de minutos, dezenas de mísseis atingiram pontos sensíveis da infraestrutura militar e científica do Irã. O alvo era claro: enfraquecer, se não paralisar, o programa nuclear iraniano.
Mas as consequências foram ainda mais devastadoras.
Mortes de alto escalão e retaliação anunciada
Entre os mortos, dois nomes estremeceram as estruturas do regime iraniano: o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri. Ao lado deles, dois cientistas nucleares foram eliminados, em um ataque que o Irã chamou, oficialmente, de “declaração de guerra”.
A resposta veio rápida. Em carta urgente ao Conselho de Segurança da ONU, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, pediu uma resposta internacional imediata.
A solicitação foi atendida — uma reunião de emergência foi convocada para às 16h desta sexta-feira (13), horário de Brasília.
"Um destino amargo espera Israel"
O tom da retaliação foi definido pelo próprio líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.
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