No início, parecia apenas mais uma noite de festa. Música alta, jovens reunidos e um cenário rural em Cerro Azul, no interior do Paraná, serviram de palco para a chamada “Festa da Pokan”, um evento não oficial que prometia diversão, mas terminou manchado por um clima de tensão. O que ninguém imaginava é que aquela noite seria o ponto de partida de uma tragédia — um quebra-cabeça macabro que ainda intriga a polícia, assusta moradores e clama por respostas.
Cinco dias após o desaparecimento de César Augusto Martins, de 24 anos, e Alisson dos Santos, de 26, o desfecho chegou como um golpe frio na espinha da pequena comunidade. Os corpos dos dois jovens foram encontrados nesta quinta-feira (26), em uma área de mata fechada, às margens de um riacho, graças a uma denúncia anônima. O silêncio do local contrastava com a violência estampada nas vítimas: sinais de brutalidade, possivelmente golpes com objeto contundente, conforme indicaram os primeiros levantamentos da Polícia Civil.
Mas o que aconteceu entre a festa e a morte? E quem teria motivo — ou coragem — para executar tamanha barbárie?
A última vez em que César e Alisson foram vistos foi no sábado anterior (21), na própria “Festa da Pokan”.
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