Na manhã abafada da sexta-feira, 4 de julho, os corredores do poder em Brasília sussurravam mais do que de costume. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) surgia, comedidamente, nas redes sociais ao lado do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O motivo da visita? Mais do que afeto familiar, um gesto de fiscalização — e, segundo o próprio senador, também de aprendizado.
“Fiscalizando se está seguindo as recomendações médicas. E, claro, tomando aulas”, escreveu Flávio em uma postagem enigmática, acompanhada de uma imagem ao lado do pai visivelmente abatido.
Mas o que realmente está acontecendo por trás da recuperação do ex-presidente? Que lições são essas que Flávio menciona, e o que essa crise de saúde diz sobre os bastidores do bolsonarismo em pleno 2025?
O episódio que desencadeou a preocupação nacional parece, à primeira vista, banal. Durante um evento político em Goiás, no dia 20 de junho, Bolsonaro interrompeu um discurso após um arroto — mas o que parecia um mal-estar passageiro rapidamente revelou contornos mais graves.
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