Na última terça-feira, 8 de julho, o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais apresentou uma denúncia formal contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), por suposta prática de difamação durante a corrida eleitoral de 2024, em Belo Horizonte. A acusação também envolve o deputado estadual Bruno Engler (PL), que teria se utilizado de estratégias semelhantes.
A polêmica gira em torno de um livro escrito por Fuad Noman, ex-prefeito da capital mineira e candidato à reeleição, que acabou falecendo em março deste ano, pouco após o pleito. Durante a campanha, Nikolas divulgou em suas redes sociais um vídeo classificando a obra “Cobiça” como “pornográfica” e chegou a citar, fora de contexto, uma passagem que descreve um estupro coletivo — cena que, segundo os promotores, faz parte da trama fictícia e em nenhum momento reflete ou incita práticas criminosas na vida real.
Para o Ministério Público, as declarações do deputado têm o claro objetivo de manchar a imagem de Fuad perante o eleitorado, associando injustamente o autor a crimes como pedofilia. A denúncia aponta que a narrativa foi deliberadamente distorcida para gerar repulsa moral e inflamar o debate eleitoral com desinformação.
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