Em uma manhã aparentemente comum no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia, Goiás, a calmaria foi quebrada por uma história que mais parecia saída de um roteiro de filme de terror. A jovem de 16 anos, que conseguiu escapar de uma prisão domiciliar imposta por quase dois anos por sua própria mãe, deixou todos atônitos com seus relatos.
Era madrugada quando a garota encontrou uma escada que, por descuido, foi deixada no local. Com uma coragem que comove, ela pôs em prática um plano audacioso: vestiu-se com roupas pegas do varal, calçou um chinelo resgatado do lixo e, com um cobertor fino, passou por cima de arames, temendo a qualquer momento ser descoberta por seus captores adormecidos. Quando finalmente encontrou uma vizinha, não hesitou em pedir ajuda.
Esta vizinha, descrita pela conselheira tutelar Aline Pinheiro Braz dos Santos como um "anjo", rapidamente acionou o pai da jovem e as autoridades.
A descoberta das atrocidades não parou por aí. Durante a investigação, a polícia encontrou também uma menina de oito anos na mesma casa.
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