Na mansão de Celina, a noite prometia ser tranquila. A anfitriã organizou um jantar para reunir a família e, por alguns instantes, a paz parecia reinar. A mesa estava impecável, os talheres reluziam à luz dos lustres e o vinho preenchia as taças enquanto Celina, Afonso e Heleninha trocavam olhares serenos e sorrisos discretos.
Mas essa calmaria era apenas a preparação para uma tempestade avassaladora.
De repente, a porta da sala se escancarou com força. O som seco ecoou pelo ambiente, interrompendo conversas e silêncios. Todos se viraram ao mesmo tempo, e então… ali estava ele. Leonardo. Vivo. Firme. De terno escuro e olhar determinado. Ao seu lado, Ana Clara segurava sua mão com a delicadeza de quem conhecia bem as dores que o homem ao seu lado havia carregado.
O copo de cristal escapou das mãos de Celina e se espatifou no chão. Heleninha empalideceu, deixando o garfo cair no prato. Afonso ficou paralisado.
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