Com um enredo que mais parece roteiro de um thriller político, o caso reúne ex-ministros, generais de alta patente, ex-chefes de inteligência e o próprio ex-presidente da República. A narrativa, complexa e tensa, se desenrola sob os olhos atentos do relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes — conhecido por sua atuação firme em processos envolvendo a democracia e as instituições brasileiras.
Segunda-feira de revelações
Na imponente sala da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, cada palavra será cuidadosamente registrada. O ambiente, tradicionalmente solene, ganhará ares de tribunal histórico. Será lá que os sete réus, todos ligados ao alto escalão do governo Bolsonaro, começarão a contar suas versões dos fatos.
O primeiro a ser ouvido será uma peça-chave nessa trama: Mauro Cid.
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator no inquérito, Cid carrega consigo o peso de segredos que podem mudar os rumos da investigação. O que ele sabe? O que ainda não foi revelado? Cada resposta sua será tratada como uma peça fundamental no quebra-cabeça do que teria sido — segundo a Procuradoria-Geral da República — uma tentativa coordenada de subversão do regime democrático.
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