Larissa Almeida, uma frentista de sete meses de gravidez, iniciava sua jornada diária antes do amanhecer, pronta para enfrentar um dia de trabalho num movimentado posto na periferia de Curitiba. A vida como futura mãe solteira não era fácil, mas Larissa se mantinha firme, sorrindo para cada cliente ao pensar na filha que estava por vir, Clara. Naquela sexta-feira, porém, algo inesperado aconteceu.
Em meio à pressa e o movimento dos carros, um homem num luxuoso veículo se destacou com sua impaciência. Sem esperar que Larissa se aproximasse, ele abaixou o vidro do carro bruscamente, já reclamando do tempo que levaria para ser atendido. Com toda a calma que conseguia reunir, Larissa retribuiu o cumprimento e iniciou o abastecimento. Contudo, as mãos inchadas pela gravidez a traíram, e algumas moedas caíram no chão.
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