O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu mais um passo decisivo no processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus. Na última sexta-feira, Moraes autorizou a abertura do prazo para a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar suas alegações finais.
A medida indica que a fase de instrução processual foi concluída e que o julgamento do caso se aproxima.
A partir da decisão, a PGR terá até 15 dias para formalizar sua posição, que poderá recomendar a absolvição ou condenação dos acusados. A expectativa é grande, especialmente por se tratar de uma das ações penais mais sensíveis da atual legislatura, com desdobramentos que podem afetar não apenas os rumos da oposição, mas também a própria estabilidade institucional do país.
O destaque vai para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou um acordo de delação premiada e terá direito de se manifestar antes dos demais réus. Cid também terá 15 dias para apresentar sua versão final.
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