A Igreja Católica tem uma história rica e complexa que se estende por mais de dois milênios, e nem sempre essa trajetória foi marcada pela santidade e virtude que muitos esperariam. Entre os 266 papas que já ocuparam o trono de São Pedro, alguns casos provocam reflexões profundas sobre o poder, a moralidade e a natureza humana. Recentemente, com a eleição do Papa Leão XIV – o primeiro papa norte-americano da história e o 267º sucessor de Pedro – os holofotes se voltaram novamente para um dos períodos mais controversos do papado: o pontificado de Alexandre VI.
Este homem, nascido Rodrigo de Bórgia, protagonizou escândalos que abalaram os alicerces da instituição religiosa e permanecem como exemplos de como o poder absoluto pode corromper até mesmo aqueles que ocupam os cargos mais sagrados da cristandade.
Rodrigo de Bórgia, que viria a se tornar o Papa Alexandre VI, representa um paradoxo histórico fascinante.
Enquanto deveria incorporar os valores espirituais mais elevados da cristandade, ele viveu uma vida que desafiava abertamente os princípios fundamentais da moral católica. Sua jornada até o papado começou muito antes de sua eleição, quando ainda jovem, beneficiou-se de influências familiares poderosas que moldaram seu destino.
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