Na tarde de quinta-feira, 19 de junho, o silêncio bucólico do Sítio Liberata, no Agreste de Pernambuco, foi rompido por um acontecimento que ninguém poderia prever. A jovem Andressa Heloísa Alves de Araújo, de apenas 13 anos, saiu de casa com um propósito rotineiro: ajustar um mangote conectado a uma bomba d’água no açude próximo à sua residência. Era algo que muitos ali já haviam feito inúmeras vezes, sem imaginar qualquer perigo.
Mas o que realmente aconteceu naquele instante à beira d’água? Quais foram os minutos de silêncio entre o momento em que Andressa desapareceu da vista da família e o instante em que seu pai correu, tomado pela angústia, para procurá-la?
Segundo relatos de familiares e da Polícia Militar, a demora da adolescente para retornar acendeu o alerta no pai, que saiu em sua busca.
A caminhada de poucos metros até o açude rapidamente se transformou em um pesadelo. Andressa estava caída dentro da água. Ao se aproximar para ajudá-la, o homem sentiu uma descarga elétrica — um fio exposto, em contato com a água, transformara o açude em um campo de energia letal.
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