O ex-presidente Fernando Collor de Mello, figura histórica da política brasileira, foi recentemente condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou pela manutenção da pena de 8 anos e 10 meses de prisão, além de multa. Essa decisão marca um momento significativo na política nacional, com implicações que merecem ser compreendidas por todos.
Em 2023, Collor foi condenado por receber R$ 20 milhões da empreiteira UTC Engenharia em troca de facilitar contratos com a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Os crimes ocorreram entre 2010 e 2014, durante os mandatos dos presidentes Lula e Dilma Rousseff. A denúncia baseou-se em depoimentos de delatores e documentos obtidos no escritório do doleiro Alberto Youssef.
Após a condenação, Collor recorreu da decisão, buscando reduzir sua pena. No entanto, o STF rejeitou seus recursos, mantendo a pena original. O ministro Alexandre de Moraes, ao analisar o caso, reafirmou que estavam comprovadas a autoria e a materialidade dos crimes cometidos por Collor.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar