Um caso devastador ocorrido em Cambará (PR) escancara falhas no sistema de saúde e levanta um alerta nacional sobre os riscos com animais peçonhentos.
Na manhã da última segunda-feira, 14 de julho, o pequeno Bernardo Gomes de Oliveira, de apenas três anos, se preparava para mais um dia comum ao lado da família em Cambará, no norte do Paraná. No entanto, o que começou como uma simples rotina matinal terminou em tragédia — e revolta.
O menino foi picado por um escorpião-amarelo que estava escondido dentro de seu tênis. A picada foi apenas o início de uma sequência dramática de falhas e omissões que culminaram na morte do garoto.
O acidente: um gesto cotidiano, uma fatalidade inesperada
De acordo com familiares, Bernardo foi colocar os tênis que haviam sido deixados secando em uma mureta, quando sentiu a picada.
O escorpião, da espécie Tityus serrulatus, conhecida por seu alto grau de toxidade, estava oculto dentro do calçado. Em instantes, os sintomas começaram a se manifestar: dor intensa, inchaço, choro ininterrupto.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar