Caso Ellen Cristina Caetano expõe falhas graves na proteção de mulheres no ambiente profissional e reacende o debate sobre segurança, assédio e impunidade
A tragédia que interrompeu os sonhos da jovem Ellen Cristina Caetano, de apenas 19 anos, não foi apenas um ato brutal de violência. Foi também o retrato de um problema profundo e recorrente: a vulnerabilidade de mulheres em ambientes de trabalho desprotegidos.
Ellen, mãe de um menino de três anos, sonhava com um futuro simples e digno. Trabalhava duro, conciliando os cuidados com o filho e as jornadas em uma distribuidora de bebidas em Goiânia, enquanto traçava metas como tirar a carteira de motorista e comprar um carro. Em meio às dificuldades, ela era símbolo de força e esperança para sua família.
Mas tudo foi destruído em minutos.
O crime aconteceu em um dia comum de trabalho. Segundo a investigação da Polícia Civil, Ellen foi morta ao tentar proteger uma colega de apenas 17 anos que havia sido assediada por um cliente, identificado como Helber Silvino de Freitas Lopes, de 43 anos.
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