A morte do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), em março de 2025, aos 77 anos, não silenciou o debate sobre os ataques que ele sofreu nos últimos meses de vida. Pelo contrário: reacendeu uma disputa que agora avança no campo jurídico. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou dois deputados federais por difamação, com base em declarações públicas que, segundo o órgão, tinham como objetivo prejudicar politicamente Noman durante as eleições municipais de 2024.
A denúncia é grave. Segundo o MP, os parlamentares divulgaram informações falsas de forma premeditada, para influenciar o segundo turno da eleição e beneficiar o adversário de Fuad — à época, o então deputado estadual Bruno Engler (PL). Além dos deputados, também foram denunciadas a Coronel Cláudia (PL), que integrou a chapa de Engler como candidata a vice, e a deputada estadual Delegada Sheila (PL).
A família de Fuad, abalada com os acontecimentos recentes, também entrou na Justiça com um pedido de indenização por danos morais, alegando que o desgaste emocional causado pelos ataques contribuiu diretamente para o agravamento do estado de saúde do ex-prefeito.
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