Zélia anda cada vez mais pressionada. Após a prisão temporária de Maristela e a reabertura do caso Valéria, ela sabe que é só uma questão de tempo até seu nome entrar oficialmente na investigação. Mas o que mais a assusta é Alcina — uma antiga cúmplice nos esquemas contábeis da família Alencar, que desapareceu misteriosamente depois de receber uma quantia em dinheiro para “sumir do mapa”.
Dias antes, Alcina enviou um bilhete enigmático a Zélia:
Mesmo desconfiada, Zélia não vê alternativa. Coloca um casaco escuro, cobre o rosto com lenço e parte para o local combinado, acreditando que se trata apenas de uma chantagem financeira. Não imagina o que a espera.
A antiga fábrica está desativada há anos. É um lugar abandonado, úmido, tomado pelo silêncio.
Zélia entra tensa, olhando para todos os lados. O único som que ouve são seus próprios passos e o eco de sua respiração acelerada.
— Alcina? — ela chama, tentando manter a calma. — Estou aqui! Trouxe o que pediu.
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